Foto : Candido Coutinho
Num dia de sol cadente,
prenuncio de despedida adiante,
o horizonte foi ficando distante,
tristeza e desolação.
As juras de amor de então,
a companhia alegre do verão,
tudo se foi de roldão,
como as chuvas de aluvião.
O querer viver para sempre,
o sonho de amar candente,
os corpos molhados de suor,
as juras de eterno amor.
A cada batalha vencida,
quem dera seguir pela vida,
a cada começo de era,
como um jardim na primavera
De repente, tudo muda:
Um adeus, estação de partida,
uma dor, uma vida perdida,
fim de sonho, uma luz que se apaga,
um final, solidão e mais nada...
Candido Coutinho
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