terça-feira, 23 de junho de 2009

31 Chuva

Chuva que cai agora
Pensamento janela afora
Chorar um amor perdido
Sofrimento lento e sentido
Gota d água escorrendo no vidro

Chuva fria e persistente
Que leva o sossego da gente
Trazendo em enxurradas
Turbilhões de barragens vazadas
Lembranças de águas passadas

Chuva serena e calma
Que molha o telhado da alma
Levando pras calhas aguadas
Sentimento, tristeza e magoas
Como a poeira das calçadas

Chuva breve e passageira
Chega mansa e sorrateira
Caminhar e seguir a estrada
A cada estação e parada
Viver sem pensar em nada

Candido Coutinho

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