
Na viagem da vida,
de chegada e partida,
O caminho escolhido,
nem sempre seguido.
Por sina ou destino,
caminhando sozinho,
sem o amor esperado,
um retrato rasgado.
No rumo da estrada,
numa nova jornada,
segue só sem carinho,
um estranho no ninho.
O tatoo no seu peito,
sentimento desfeito,
o olhar marejado,
sonhando acordado.
O apoio buscado,
muitas vezes negado,
revolta e bravura,
também doce candura.
O tempo passando,
quiçá compreendendo,
que na nova morada,
há uma arca guardada.
Um tesouro escondido,
há muito querido,
ser o filho amado,
finalmente encontrado.
Candido Coutinho
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