terça-feira, 18 de novembro de 2008

04 Saudades do Pontal


Quisera que o tempo parasse,
E num instante me levasse,
Aquele lugar de saudade,
Onde havia felicidade,
E lugares para brincar.
De lembranças e querenças,
De uma casa de madeira,
Ao fundo uma parreira,
E tempo para passar...
A cidade era distante,
Sem ruas só campo adiante,
O destino era sempre a frente,
Era só se deixar levar.
Ninguém na rua passava,
Só o vento assoviava,
E no caminho eu caminhava,
Sem saber onde chegar.

Candido Coutinho

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