AQUELE MENINO
(Para Tiago)
Corpo menino,
cabeça de homem,
sofrer sem viver,
a dor de perder.
De perdas e danos,
seguindo sozinho,
o espinhoso caminho,
que o destino lhe deu.
O tempo ensinou,
que o horizonte é a frente,
seguindo adiante,
no caminho andou.
O tempo passando,
o menino crescendo,
a semente brotando,
e o futuro chegou.
Aquele menino,
sem eira nem beira,
de alma trigueira,
o amor transformou.
Candido Coutinho
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